Recorde do Guiness: Camião salta por cima de um Fórmula 1

Os princípios básicos da física foram mais uma vez postos à prova por uma equipa de Fórmula 1. Executar um salto de camião ao mesmo tempo que um fórmula 1 passa por baixo. Insano, não é?

Mike Ryan piloto experiente nas lides de Pikes Peaks tomou as rédeas do monstro da Renault, um Magnum da equipa Lotus F1 e fez-se à rampa, ao mesmo tempo que Martin Ivanov num Lotus F1, sem meias medidas passa por baixo do camião. Este feito foi ainda brindado com a entrada para o livro dos Recordes do Guinness como o maior salto executado por um camião (conjunto tractor+galera) com um total de 26,6954 metros.

Umas vez que a equipa da Razão Automóvel se preocupa com os seus leitores convém adverter: por favor não tente recriar este evento em casa.

Retirado de razãoautomóvel

Modelo matemático pode ajudar a prever número de vítimas em acidentes nas estradas

240612 Modelo matemáticoModelo matemático desenvolvido na Universidade de Aveiro pode prever com antecedência gravidade de um acidente de viação com base em idade e cilindrada dos veículos. O modelo pode ajudar a prever a existência de feridos e vítimas mortais para auxiliar equipas de socorro.

Guilhermina Torrão, investigadora no Departamento de Engenharia Mecânica, da Universidade de Aveiro (UA), e no Institute for Transportation Research & Education, da Universidade do Estado da Carolina do Norte (EUA) desenvolveu, no âmbito da tese de doutoramento, um modelo matemático que poderá vir a ajudar equipas de emergência médica e bombeiros ao prever estado das vítimas e necessidades de intervenção medica no local.

O modelo matemática poderá, com base na idade e cilindrada dos veículos, prever as consequências para os condutores e para passageiros de acidentes que envolvem um ou vários veículos.

Guilhermina Torrão explica, citada em comunicado da UA, que em situações de despiste envolvendo um único veículo «o modelo de previsão do risco de gravidade identificou a idade e a cilindrada do veículo como estatisticamente significativas para a previsão de ocorrência de feridos graves ou de mortos».

A investigadora explica que «veículos mais antigos oferecem sistemas de segurança ativa e segurança passiva menos eficientes e, por conseguinte, conferem menor proteção para os seus ocupantes», como por exemplo, «a inexistência de airbags nos modelos mais antigos aumenta o risco do acidente ser grave».

Já no caso o fator de cilindrada, a causa-efeito não é tão óbvia como para o fator da idade do veículo, já que «veículos com maior cilindrada têm por vezes maior poder de aceleração». Ou seja, «temos o caso dos veículos desportivos com turbo onde o perfil do condutor poderá potenciar conduções com velocidade excessiva e menosprezo do risco associado», pelo que comparando os dois fatores, a idade do veículo «tem um efeito mais significativo no aumento do risco da gravidade do acidente» do que a cilindrada.

No caso do acidente envolver dois veículos, a investigadora explica que «os modelos de previsão do risco de gravidade do acidente revelaram que as consequências do acidente estão mais diretamente relacionadas com as características do outro veículo envolvido na colisão» e que «os modelos desenvolvidos para prever a probabilidade de feridos graves e ou mortos, constataram que a cilindrada do veículo oposto aumenta o risco para os ocupantes do veículo analisado».

A investigadora diz ainda que as consequências do acidente podem ser mais graves se a colisão ocorrer com um veículo com uma cilindrada superior, ou seja, se a colisão for com um veículo pequeno de 799 centímetros cúbicos «a probabilidade dos ocupantes do veículo em análise sofrerem ferimentos graves ou morrerem é de 12%, e portanto o risco tende a ser baixo», mas caso a colisão for com um veiculo com 3600 centímetros cúbicos cilindrada «a probabilidade dos ocupantes do veículo em análise sofrerem ferimentos graves ou morrerem é de 98%».

Isto significa que «se a colisão envolver um veículo de grande cilindrada é quase certo que o acidente será grave», afirma Guilhermina Torrão.

No futuro, para além do interesse da utilização dos modelos matemáticos de previsão da gravidade do acidente pelas equipas de emergência, a investigadora considera que serão essencial para a indústria automóvel por forma a otimizar a relação entre o poder de aceleração dos veículos e o seu design, assim como, para as seguradoras para que possam determinar o prémio do veículo tendo em conta as suas características técnicas mais específicas.

Retirado de tvciencia

Profissão? Cheirar modelos da Volvo

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A Volvo tem um departamento dedicado ao estudo da qualidade do ar no habitáculo. Uma das funções dos responsáveis é «cheirar» os quatro cantos do habitáculo.

A Volvo faz porta-estandarte de detalhes que em algumas marcas são relegados para segundo plano. Um deles é a qualidade do ar. Para o efeito criou uma equipa, a Volvo Cars Nose Team – que em bom português significa algo como «equipa do cheiro».

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A função desta equipa é mesmo essa: cheirar. Cheirar tudo! Cheirar os materiais, os cantos e os recantos dos modelos suecos e decidir onde é que o odor dos materiais é intenso, desagradável ou incomodativo. Tudo para que a sensação de enjoo que alguns de nós conhece ao entrar em determinados modelos não aconteça nos modelos da marca.

Esta equipa tem ainda outra função muito importante, definir o cheiro «Volvo». É importante para as marcas – e a Volvo não é exceção – que quando os clientes entram nos seus carros identifiquem a marca não só em termos visuais mas também em termos olfativos.

Mas porque o bom ambiente a bordo não é apenas determinado pelos materiais, é preciso que o ar proveniente do exterior chegue nas melhores condições ao habitáculo. Com base neste pressuposto a marca anunciou uma nova geração do sistema Clean Zone no Volvo XC90. Um sistema que faz uso de multi-filtros de grandes dimensões, para filtrar pólen e micro-partículas até 0,4 μm de tamanho – 70% eficiente do que a maioria dos automóveis.

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Um sistema que atua também de forma preventiva, suspendendo o fornecimento de ar ao habitáculo quando os sensores detetam a presença de substâncias nocivas no exterior.

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Goodyear avisa para alterações da pressão dos pneus com o frio

Numa altura em que as temperaturas mais baixas chegam ao nosso país é importante recordar que com a queda da temperatura vem também a descida da pressão dos pneus.

Os especialistas da Goodyear explicam que a pressão dos pneus normalmente baixa cerca de meio quilo por cada variação de 10 graus de temperatura. “Um dos problemas é o facto de muitos automobilistas não fazerem a revisão da pressão dos pneus com a chegada do frio. Se a última vez que os examinaram foi no verão, agora vão estar a conduzir veículos com pneus vazios”, explica Steve Rohweder, diretor de tecnologia de pneus de turismo.

Manter uma pressão adequada é o mais importante que os condutores devem fazer pelos seus pneus. A pressão baixa é o pior inimigo de um pneu, uma vez que provoca um aumento do desgaste da parte exterior do mesmo. Além disso, gera um aquecimento excessivo e pode reduzir a eficiência energética ao aumentar a resistência à rodagem.

A Goodyear recomenda rever a pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês com um manómetro fiável ou visitando uma oficina especializada. A pressão correta vem no manual do veículo, na tampa do depósito de combustível ou na porta do condutor. Há que ter em conta que a pressão de ar no flanco do pneu faz referência à pressão “máxima” e não à pressão “recomendada”.

“Ainda que os condutores possam verificar a pressão dos seus pneus de forma simples e rápida, pode haver descuidos”, afirma Rohweder. “Esta situação é perigosa porque as quatro zonas da borracha que estão em contacto com a superfície da estrada são de importância vital para o rendimento do veículo. São fundamentais para a aceleração, tração lateral e aderência de travagem”.

A evolução dos sistemas de assistência ao condutor possibilita que cada vez sejam mais comuns os monitores que indicam a pressão do pneu, capazes de alertar os condutores quando os níveis de pressão baixam significativamente, mas Rohweder recomenda o método antigo para verificar a pressão dos pneus e conseguir um rendimento ótimo dos mesmos.

“Pelo menos uma vez por mês dedique alguns minutos a verificar a pressão do pneu com um manómetro em bom estado. Não se pode saber se o pneu necessita de ar só de olhar para ele. Até pode ter menos 1 kg de pressão recomendada e mesmo assim parecer em condições”, sublinha.

Retirado de turbo sapo

Carro novo a GPL é boa ideia para a carteira? Nem sempre

Kia Picanto e Dacia Sandero que trabalham a GPL são as escolhas mais económicas nos seus segmentos. Mas, na maioria das vezes, há automóveis a gasolina e a gasóleo que ficam mais baratos a prazo.

O Picanto, de preferência a GPL, é o carro mais barato para os portuguesesAndreas Lindlahr

Quando há uma versão a gás de petróleo liquefeito (GPL) no automóvel procurado, ela deve ser preferida a um modelo a gasolina de igual motorização. Nos carros em comercialização em Portugal que têm, para a mesma motorização, versões a gasolina e a GPL, a poupança ao fim de uma década é de 5,2%, em média. Há, no entanto, uma exceção: no Chevrolet Aveo 1.2, a gasolina sai mais barata do que o modelo Bi-Fuel, que combina gasolina e GPL.

Os cálculos do Observador assumem os preços atuais dos automóveis, conforme anunciados pelos fabricantes, os preços atuais dos combustíveis, segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), acrescidos do aumento de imposto esperado para 2015 e um percurso médio de 30 quilómetros diários ao longo de pouco mais de uma década. Assumem, ainda, que os donos dos carros bifuel usam exclusivamente o GPL no seu dia-a-dia, o que pode ser difícil, tendo em conta que só há GPL em 7% dos postos de combustível, segundo a DGEG.

Estas simulações complementam as conclusões do artigo “Compre o carro certo para a sua carteira”, que não incluía a análise aos automóveis a GPL. No entanto, só há duas mudanças na lista dos carros mais económicos para a sua carteira: o Kia Picanto a GPL substitui o Kia Picanto a gasolina no segmento citadino e o Dacia Sandero destrona o Hyundai i20 nos utilitários.

Em todas os outros segmentos, as anteriores escolhas mais económicas mantêm-se. Os carros que usam simultaneamente gasolina e GPL tendem a ser mais caros do que os concorrentes, apesar de a despesa diária em combustível ser muito menor. Por exemplo, entre as carrinhas, o Dacia Logan MCV TCe 90cv, a gasolina, custa desde 9.990 euros, enquanto o Logan MCV 1.2 Bi-Fuel vale 12.400 euros. A poupança que se consegue em combustíveis – 100 quilómetros custam 5,58 euros a GPL em vez de 7,50 euros a gasolina – não compensa a diferença de preço no concessionário.

Citadino

Kia Picanto 1.0 GPL More

Kia Picanto

O Picanto 1.0 GPL só está disponível na versão More, o que acrescenta elementos, como o ar condicionado, o fecho centralizado com comando, os vidros elétricos à frente e o para-choques da cor da carroçaria, ao modelo LX a gasolina. Mesmo assim, ao fim de cerca de uma década, o Kia fica mais leve na carteira usando exclusivamente o GPL. Ou seja, a poupança que se obtém evitando a gasolina mais do que paga os extras da versão More. O preço-base do Kia Picanto 1.0 GPL More é de 11.680 euros, enquanto o Picanto 1.0 LX custa 9.308 euros.

O Picanto é o carro comercializado em Portugal que menos GPL gasta: o consumo em percurso misto é de 5,8 litros, o que quer dizer que, aos preços atuais, 100 quilómetros representam uma despesa de 4,23 euros. O Picanto 1.0 LX tem um custo de 6,30 euros por 100 quilómetros, mais 46%.

A versão a GPL é mais pesada, tornando o automóvel marginalmente menos ágil. A velocidade máxima, por exemplo, desce de 153 quilómetros por hora no Picanto a gasolina para 148 quilómetros por hora. Mesmo assim, quando o Picanto a GPL foi lançado na Europa, o fabricante sul-coreano estimava que 7% das vendas do seu citadino fosse movido a esta energia alternativa. A Kia mantém os sete anos de garantia na versão GPL do Picanto.

Utilitários

Dacia Sandero 1.2 16V 75cv Bi-Fuel

Dacia Sandero. Foto: Denis Meunier

O Sandero Bi-Fuel substitui o Hyundai i20 a gasóleo na lista dos automóveis utilitários mais ligeiros para a carteira. O gasto corrente do Sandero não é dos mais baixos: 7,5 litros de GPL por 100 quilómetros, superior ao Picanto (5,8 litros), ao Chevrolet Spark 1.0 Bi-Fuel (6,8 litros), Fiat 500 GPL Bi-Fuel (6,6 litros), Fiat Panda GPL Bi-Fuel (6,6 litros), Lancia Ypsilon 1.2 GPL (6,8 litros) e Opel Corsa 1.2 Flexfuel (6,8 litros). Todavia, o preço-base faz toda a diferença: 11.400 euros. É o carro a GPL mais barato do mercado.

O Sandero Bi-Fuel é vendido na gama Confort, o que já inclui características como o ar condicionado, vidros elétricos à frente, fecho centralizado com comando e sensor de pressão dos pneus. Os dois depósitos (50 litros de gasolina e 32 de GPL) permitem-lhe uma autonomia de mais de 1200 quilómetros, assumindo os consumos mistos anunciados pela marca romena. A Dacia, subsidiária da Renault, oferece uma garantia de três anos ou 100 mil quilómetros.

Retirado de observador

As frotas cada vez mais sustentáveis

 

Investir em sustentabilidade e cumprir a agenda verde é uma prioridade para o governo, organizações e empresas de grande e pequeno porte do setor público, por isso não é nenhuma surpresa que os departamentos de serviço estejam sendo convidados a fazer a sua parte.

Para as empresas detentoras de frotas, reduzir o consumo de combustível e, portanto, as emissões pode ser um passo crucial para um futuro mais verde e um lugar onde um impacto significativo pode ser sentido em um prazo razoavelmente curto.

Reconhecendo que as emissões, principalmente de dióxido de carbono (CO2), podem ser minimizadas, tomar medidas assertivas permitirá às empresas dar um passo concreto para a melhoria do meio ambiente.

Trimble realizou recentemente um estudo independente, entre diretores e gerentes seniores que operam grandes forças de trabalho baseados  no Reino Unido e descobriu que os preços dos combustíveis são vistos como a principal preocupação, além das mudanças na legislação que também estão acelerando as políticas verdes .

64% dos entrevistados consideraram que a sustentabilidade vai ter um efeito significativo para o avanço do seu negócio e, como resultado, muitos estão buscando ativamente tecnologias que tenham um impacto ambiental positivo, para ajudar a cumprir as metas de sustentabilidade.

O desafio da sustentabilidade

Hoje, cerca de 280 milhões de veículos de frotas comerciais operam em todo o mundo e são responsáveis ​​por 5,75% do total de gás de efeito estufa em todo o mundo (GEE), além do bombeamento de 1,6 bilhão de toneladas de CO2 na atmosfera por ano.

Se espera que este número de frotas comerciais suba para 400 milhões até o ano 2020.

A gestão de frota e a tecnologia telemática veio à tona como solução capaz de enfrentar o desafio global de emissões e mover a agulha para a direção correta.

As empresas são capazes de otimizar horários e planejamento de rotas, contribuindo para reduzir a quilometragem desnecessária e melhorar a eficiência de combustível e proficiência dos condutores.

Ao permitir que as empresas a monitorem o consumo de combustível, quilometragem e emissões de CO2, a tecnologia pode, finalmente, ajudar a reduzir o consumo de combustível e melhorar a pegada de carbono de uma empresa.

Monitorar e reduzir o consumo de combustível

O aumento dos preços dos combustíveis é uma dor de cabeça global e são vistos como a preocupação número um em reuniões gerenciais, para os entrevistados na pesquisa independente da Trimble: “The Road Ahead: O futuro da área de prestação de serviços”.

Os preços dos combustíveis estão fora do controle dos gestores de frotas, no entanto o consumo não.

Ao desenvolver políticas verdes, monitoramento e redução do consumo de combustível através de uma melhor utilização do veículo pode levar a reduções significativas nas emissões de CO2 e é um método que permite alcançar rapidamente a diminuição das emissões.

Retirado de superfrotas