Grupo VW com caixa automática de 10 velocidades

a38e6783fea4a1e77f7bf03f38082c17_LNovidade é também um Diesel com potência específica de 136 cv/l. Volkswagen Golf e Passat, Audi A6 e Porsche Cayenne terão versões híbridas plug-in.

As notícias que dão conta de novas caixas de velocidades automáticas continuam. Depois da união de esforços entre a General Motors e a Ford, da nova caixa ZF e da Hyundai, o grupo Volkswagen está a desenvolver uma caixa de velocidades automática de dupla embraiagem DSG/Stronic de 10 relações. O anúncio foi feito pelo CEO do grupo germânico Martin Winterkorn, durante um simpósio de engenharia em Viena (Áustria), que garantiu que esta novidade, a utilizar em motorizações a gasolina TSI e Diesel TDI, contribuirá para uma redução de até 15% nos consumos médios e de níveis de 95 g/km de emissões de CO2 em todo o grupo até 2020. Conta-se que estes objetivos sejam atingidos por via do aprimoramento do processo de combustão, utilização de materiais mais leves, novas estratégias operacionais, otimização dos níveis de fricção e gestão térmica.

O “senhor Volkswagen” revelou também que o grupo está a trabalhar num novo motor Diesel mais eficiente, com potência específica de 136 cv/l (atualmente, o 2.0 TDI de 184 cv tem 92 cv/l). Este futuro propulsor de alto desempenho terá um sistema de válvulas variável, sistema de injeção de alta pressão que funciona até 3000 bar, combinado com um sistema de carregamento e-booster. Apesar do desenvolvimento dos híbridos e elétricos, Winterkorn confessou que ainda vê grande potencial nos motores de combustão.

Nota ainda para, depois das variantes Audi A3 e-tron e Porsche Panamera E-Hybrid, se seguirão versões plug-in dos VW Golf e Passat, Audi A6 e Porsche Cayenne.

Fonte: autohoje

Volvo desenvolve injeção de diesel adaptável para reduzir consumos

large_147323A Volvo criou um novo injetor de combustível adaptável para motores diesel que é capaz de ajustar a pressão do combustível em cada cilindro. A marca sueca promete que esta tecnologia estará disponível em alguns dos seus modelos no outono.

A nova tecnologia da Volvo chama-se i-ART e utiliza um pequeno computador no topo de cada injetor para monitorizar e controlar a pressão. Além disso, este novo sistema também permite pressões de combustível mais elevadas do que os injetores atuais. Os motores diesel tradicionais têm um único sensor de pressão que só poderia alterar a pressão de todos os injetores. No caso dos injetores do i-ART a pressão de combustível pode ser alterada em cada curso de combustão, algo que a Volvo afirma que vai melhorar o consumo de combustível, emissões e potência dos seus motores a diesel.

“Aumentar a pressão para uns excecionalmente elevados 2500 bar, enquanto acrescentamos a tecnologia i-ART, pode ser descrita como o segundo passo na revolução diesel. É um avanço comparável ao momento em que se inventou o inovador sensor lambda para o catalizador de substituição em 1976. É mais uma estreia mundial para a Volvo”, referiu Derek Crabb, Vice-Presidente de Engenharia de Motores da Volvo Car Group.

Os injetores i-ART vão ser lançados com a nova família de motores diesel da Volvo no outono. Na mesma altura a marca sueca também irá lançar uma nova caixa automática de oito velocidades.

A Volvo está a fazer grandes promessas em relação à nova família de motores. A marca acredita que vão oferecer mais potência do que os atuais motores de seis cilindros e consumos inferiores aos atuais quatro cilindros. Com as versões híbridas, a Volvo acredita que a potência vai aumentar para o nível de um motor V8, mas com um consumo inferior ao de um motor de quatro cilindros.

Fonte: autoviva

Obrigatoriedade de comunicar ao fisco o transporte de mercadorias adiada para 1 de julho

ng2510074 O Governo adiou por dois meses, para 1 de julho, a obrigatoriedade de as empresas e agentes económicos terem de comunicar previamente ao Fisco o transporte de mercadorias e cumprirem a nova legislação que entra em vigor em maio.

“De forma a permitir uma melhor adaptação dos agentes económicos às novas regras aplicáveis aos bens em circulação e por razões operacionais relacionadas com o novo sistema de comunicação por transmissão eletrónica de dados, estabelece-se que o novo regime apenas entrará em vigor no dia 1 de julho de 2013”, lê-se na portaria publicada em Diário da República, esta terça-feira.

A nova lei, assinada na semana passada pelo secretário de Estado do Orçamento, para entrar em vigor esta quarta-feira, exclui da obrigação de comunicação à Autoridade Tributária (AT) os documentos de transporte em que o destinatário ou adquirente seja consumidor final.

As alterações ao local de destino das mercadorias, ocorridas durante o transporte, ou a não aceitação imediata e total dos bens transportados devem ser anotadas pelo transportador nos respetivos documentos de transporte, segundo o novo regime.

Quando estas alterações forem efetuadas em documentos de transporte impressos em tipografias autorizadas e processadas pelos transportadores, a comunicação passa a poder ser feita até ao quinto dia útil seguinte ao do transporte, segundo a portaria publicada esta terça-feira.

A comunicação por transmissão eletrónica de dados pode ser feita em tempo real, utilizando o Webservice disponibilizado pela AT, ou através do envio de ficheiro exportado pelo programa informático ou da emissão direta no Portal das Finanças do documento de transporte.

Fonte: jn

Hyundai retira anúncio de suicida frustrado

leejae-wonreuters-d2dfO vídeo publicitário de um carro da Hyundai fora colocado no  YouTube e tornara-se viral, mas acabou por ser retirado ontem, com um pedido de  desculpas da fabricante de automóveis sul coreana, após ter suscitado diversas  críticas.

O anúncio mostrava um homem a ligar o carro dentro da garagem,  numa tentativa de suicídio que fracassava por o veículo não emitir gases  poluentes.

“A Hyundai percebe que o vídeo ofendeu. Pedimos desculpas sem  reservas. O vídeo foi retirado e não será usado em qualquer das nossas campanhas  publicitárias ou de marketing”, refere a declaração da Hyundai.

O vídeo fora criado pela agência de publicidade Innocean  Worldwide Europe e estava disponível na Internet há uma semana.

Fonte: expresso

Poderá assistir ao vídeo mencionado aqui:

http://www.stuff.co.nz/motoring/videos/8600808/Hyundai-apologises-for-suicide-ad

PT recebe 450 Peugeot Partner para a sua frota

Peugeot-Partner-PT-21As 450 unidades do modelo Peugeot Partner que vão renovar 15 % da frota operacional da PT já foram entregues e sublinham uma aposta na eficiência e na produção nacional.

Por fora parece uma carrinha comercial normal, conhecida como furgão. Por dentro representa a aposta da PT num modelo único que vai aumentar a eficácia no serviço ao cliente e que serviu de incentivo à produção nacional. “Esta operação tem um aspeto operacional importante de garantir serviços de maior qualidade aos nossos clientes com processos mais eficientes e, por outro lado, associamo-nos a um produto feito em Portugal”, diz João Carvalho, diretor-geral da PT PRO.

As 450 unidades que representam um investimento de quatro milhões de euros por parte da PT foram elaboradas em parceria com a Peugeot e produzidas na Fábrica de Mangualde, onde se construiu uma estrutura especial na caixa do veículo adequada às necessidades dos técnicos no terreno.

“Nos compartimentos de cima da estrutura ficam os stocks de equipamentos, como é o caso dos routers. Nos de baixo ficam a mala de ferramentas e os rolos de cabos. De lado cabem as escadas. E ainda temos vários gavetões para mais material”, explica Jason Inácio, diretor de Operações de Cliente e Infraestruturas. “Este modelo desenhado para a PT tem um grande impacto na produtividade: em vez de irem de dois em dois dias abastecer aos armazéns, os técnicos só precisam de ir uma vez por semana. Isso não só poupa recursos materiais e humanos como lhes permite prestar mais serviços aos clientes”, acrescenta.

Mas o impacto do investimento da PT não fica por aqui. “Este negócio é de uma enorme relevância comercial. Estamos num mercado crítico e isto permitiu-nos um fortalecimento nas vendas”, afirma Alfredo Amaral, diretor-geral da Peugeot, que assim assistiu a um acréscimo de 2,5 % em 2012 na quota de mercado em Portugal.

“Só conseguimos este resultado final e ir assim ao encontro das necessidades da PT porque as unidades foram fabricadas em Portugal”, sublinha o responsável. Uma realidade que não surge por acaso: “Em pano de fundo deste processo esteve sempre o facto de acreditarmos que podíamos estimular as linhas de produção do país, a economia, e lembrar que em Portugal se fazem coisas de qualidade”, lembra João Carvalho. Como efeito direto, a Fábrica de Mangualde registou a maior encomenda alguma vez feita por uma empresa portuguesa, conseguiu 300 novos postos de trabalho e fechou o ano de 2012 em crescimento.

Estes fatores são essenciais para todos os parceiros do negócio, como realça Pedro Pessoa, diretor comercial da LeasePlan: “É muito gratificante estarmos envolvidos num processo que contribui para a sustentabilidade da economia nacional.” E um processo que também para a PT termina da melhor forma: “Conseguimos o melhor de dois mundos, que foi renovar a frota dentro do orçamento reduzido que tínhamos e ainda estimular a produção nacional”, conclui Eduardo Branco, da Portugal Telecom.

Fonte: PT

Tecnologias de poupança de combustível: Parte 1

large_88818Start/Stop

Era mais simples pensar que a tecnologia start-stop tinha sido inventada pela BMW na segunda metade da década passada. A BMW refinou e desenvolveu a tecnologia, mas na verdade ela foi criada no Japão, em meados da década de 70. Com o crescente ênfase dado recentemente à economia de combustível e à redução das emissões de CO2 a tecnologia Start/Stop, voltou a aparecer, e é talvez a mais famosa das tecnologias de poupança de combustível aplicadas aos carros movidos a motores de combustão interna. A Ford alega que este sistema melhora em cerca de 4% a economia de combustível, embora isso claramente dependa de diversos fatores.

Como é que funciona?

O sistema start/stop desliga automaticamente o motor quando o carro está parado. Isto reduz a quantidade de tempo que o motor gasta em marcha lenta, o que por sua vez reduz as emissões e melhora o consumo de combustível.

As marcas desenvolveram o sistema de modo a que as funções tais como o ar condicionado possam continuar operacionais mesmo depois do motor ter desligado, o que normalmente envolve o uso de um motor elétrico.

Quem utiliza esta tecnologia?

A Toyota foi a primeira marca a utilizar esta tecnologia depois de descobrirem que no trânsito intenso de Tóquio o Crown era 10% mais eficiente equipado com este sistema. Ao longo das décadas de 80 e 90 foi utilizada esporadicamente, principalmente pelo Grupo VW Volkswagen que o instalou no Polo e depois no Golf Ecomatic em 1994 antes de o colocar no Lupo 3L e no Audi A2 em 1999. Nos primeiros anos obteve um sucesso limitado, em parte devido aos elevados custos e os condutores, que não estavam habituados a que o motor fosse desligado, achavam-no muitas vezes desconcertante.

Nos últimos anos, como a legislação exigiu que as marcas implementassem medidas de eficiência energética, a tecnologia tornou-se predominante, em primeiro lugar nos carros de caixa manual e, em seguida, nos modelos automáticos. A BMW, a Audi e a Mercedes usam a tecnologia, mesmo nos seus modelos mais rápidos, como é o caso do BMW M5 e agora até a Lamborghini no novo Aventador LP 700-4.

brake_energy_regenerationRegeneração de energia de travagem

Recentemente, a BMW tomou como sua a regeneração da energia de travagem, mas na verdade esta tecnologia remonta ao final dos anos 60. Pode ser utilizada em carros movidos unicamente por um motor de combustão interna, nos carros elétricos e nos híbridos, ou sob a forma de um sistema de recuperação de energia cinética, como no caso da Fórmula 1.

Como é que funciona?

Cada vez que o pedal do travão é pressionado é desperdiçada energia. Ao acelerar no arranque a primeira energia utilizada é transformada em calor, que não é utilizado para nada. Este desperdício de energia é mais evidente quando observamos as luzes de travagem que se acendem e apagam na auto-estrada onde os condutores seguem muito perto uns dos outros e não planeiam a sua condução com antecedência. Para além de perigoso, pode provocar um acidente e transforma combustível valioso em calor inútil.

Ao contrário dos tradicionais sistemas de travagem, que não fazem nada para aproveitar a energia perdida, os sistemas de travagem regenerativa tentam aproveitar a energia perdida. O sistema BMW Efficient Dynamics usa esta energia para recarregar a bateria do carro, reduzindo assim o trabalho que o motor tem que fazer para executar essa função. No entanto, os veículos híbridos levaram mais longe o uso desta tecnologia. No caso do Toyota Prius, a maioria das funções de travagem são realizadas por motores elétricos alojados nas rodas de tração, que se transformam em geradores que fornecem energia às baterias. Estes sistemas não necessitam de manutenção real e até reduzem o desgaste das pastilhas/discos. Ainda assim contribuem para uma sensação de um pedal de travão pesado, que pode ser desconcertante.

O segundo tipo de regeneração de energia de travagem é mais conhecido como KERS. Mais adequada aos automóveis desportivos, esta tecnologia utiliza uma mistura de tecnologia elétrica e mecânica, utilizando a energia de travagem para fazer rodar um volante de inércia até às 80.000 rpm. Este é ligado às rodas motrizes quando é necessária a potência máxima. Isto tem claros benefícios para os carros de alto desempenho e de competição.

4Pneus

Qualquer pessoa que trabalha com carros irá dizer-te que os pneus são importantes, eles afetam a dinâmica do carro, os níveis de aderência e a eficiência com que o carro se move na estrada. Os pneus são igualmente algo que pode ser alterado em qualquer carro, sem haver razões para gastar dezenas de milhares de euros no mais recente Toyota Prius para obter ganhos consideráveis.

A última década viu os maiores fabricantes de pneus produzirem pneus de baixa resistência ao rolamento em grande escala. A Comissão Europeia estima que os pneus mais eficientes podem chegar a ser 10% mais eficientes do que o menos eficiente.

Os pneus de baixa resistência são produzidos com recurso à sílica que reduz a resistência entre as moléculas no interior do pneu. Isto significa que o pneu gira ao longo da estrada com menos resistência. A única preocupação é que isso poderia reduzir também a capacidade do pneu para parar e virar o carro. Na realidade, os melhores exemplos destes pneus fazem muito bem esse trabalho. Basta fazer uma boa investigação inicial.

Obviamente, não é necessário substituir os quatro pneus para melhorar a eficiência de combustível do teu carro. Também é extremamente importante certificares-te que os teus pneus estão calibrados corretamente. Isso geralmente significa controlar a pressão, já que os pneus  vão gradualmente perdendo pressão ao longo do tempo. Isto não só melhora a economia de combustível do carro, mas também o torna  mais controlável.

Fonte: autoviva

Novas regras de contabilidade

novas-regrasA partir de 1 de Maio de 2013 surgem algumas novidades e com elas grandes mudanças. A primeira grande mudança tem a ver com o SAFT-PT, um novo formato do ficheiro normalizado de auditoria tributária para exportação de dados. A segunda mudança tem a ver com o Regime de Bens em Circulação, pois passa a ser obrigatório a sua comunicação à Autoridade Tributária antes do início do transporte.

O que é o SAFT-PT?

SAF-T PT (Standard Audit File for Tax purposes) é um ficheiro que contém dados contabilísticos fiáveis que se podem exportar de um sistema contabilístico original por um período de tempo específico, e que se lê facilmente em virtude da sua estandardização de layout e formato, que pode ser usado pelos funcionários das autoridades tributárias, com o fim de verificar o cumprimento.
Uma nova estrutura deste ficheiro entra em vigor a partir do dia 1 de Maio de 2013. A estrutura antiga deixa de ser aceite pela AT.

A Portaria n.º 382/2012, indica o seguinte:

“O ficheiro SAF -T (PT) deve ser gerado em formato normalizado, na linguagem XML, respeitando não só o esquema de validação «SAF-T_PT.xsd» que está disponível no endereço http://www.portaldasfinancas.gov.pt/, como também o conteúdo especificado na presente portaria.”
Assim conclui-se que, todos os clientes que estejam obrigados a:
– Comunicar faturas mensalmente (Decreto-Lei n.º 198);
– Comunicar documentos de transporte antes do início do transporte (Decreto-Lei n.º 198);
– Possuir o ficheiro SAFT (Portaria n.321-A/2007);
São obrigados a fazê-lo com base na nova estrutura do SAFT-PT, ou seja, na nova estrutura que entra em vigor a partir de 1 de Maio, de acordo com a Portaria n.º 382/2012 de 23 de Novembro.

Comunicação de Documentos de Transporte

Todas as empresas que possuem um volume de negócios superior a 100.000 euros, no período anterior, são obrigadas a proceder à comunicação dos elementos dos documentos de transporte à AT.
Esta comunicação pode ser efetuada de uma das seguintes formas:
1 – Comunicação via transmissão eletrónica de dados por Webservice;
2 – Comunicação via transmissão eletrónica de dados via SAFT-PT;
3 – Comunicação através do Portal das Finanças (Introdução manual);
4 – Comunicação via serviço telefónico/SMS (para documentos emitidos manualmente em papel tipográfico).

Legislação inerente:

Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 agosto
Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto
Portaria 382/2012, de 23 de novembro – SAFT
Portaria 321-A/2007, de 26 de março – SAFT
Portaria nº 1192/2009, de 8 de outubro – SAFT
Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho – Regime bens Circulação
Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de dezembro – Regime bens Circulação
Lei n.º 3- B/2010, de 28 de abril – Regime bens Circulação

Fonte: jornaldasoficinas

Condução Preventiva: Sistema de Travagem

travoes-mini-cooper-sNo geral, todos os veículos produzidos actualmente são equipados com sistema de travões de disco nas rodas dianteiras. Iremos dar algumas dicas de como identificar problemas e alguns cuidados que se devem ter em relação aos travões:

A manutenção de um sistema de travões com disco requer revisões com alguma frequência, na medida em que, tem um desgaste acentuado derivado, por exemplo, da carga que sofre durante a travagem, onde o peso do carro (centro de gravidade) é deslocado para a frente.

A manutenção do sistema de travagem requer atenção por parte do condutor, pois eventuais problemas podem surgir durante as travagens:

– Para uma travagem mais eficaz, escolha uns bons pneus para o seu automóvel;

– Ruídos ao travar podem ser sintomas de desgaste das pastilhas e dos discos. Se ouvir este tipo de barulho, leve o carro ao seu mecânico para verificar o nível de desgaste;

– Se, ao pressionar o pedal de travão, sentir constantemente uma vibração pode significar algum mau funcionamento ou desgaste;

– Suavidade do pedal do travão: Quando é obrigado a pressionar o pedal do travão com mais força que o habitual para que o carro para a marcha, indica problemas no sistema de travagem;

– Substitua o óleo dos travões a cada 20 mil km. Este procedimento prolongará a vida útil do sistema.

– Como método de prevenção deve fazer uma revisão ao sistema de travagem a cada 10 mil km.

– Evite molhar as rodas directamente e por completo logo após o estacionamento do carro, já que os travões estão quentes e o choque térmico pode, eventualmente, ocasionar a empenagem do disco.

– Quando trocar o óleo dos travões deve evitar travagens bruscas, pelo menos nos primeiros 100km.

O custo da manutenção regular e adequada do sistema de travagem é relativamente baixo, não deve deixar para depois ou tentar economizar na medida em que se trata de um item de importância vital.

Gases fluorados. Norma atual

Gases-Fluorados-620x350Desde 2011 que todos os veículos com nova homologação e peso inferior a 3500 quilos dispõem do novo gás de refrigeração R1234yf no seu sistema de climatização, sendo este o substituto do R134a por ser menos poluente. Estas normas pretendem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e implicam que os fabricantes de sistemas de ar condicionado se mantenham informados e atualizados quanto aos modelos específicos para o novo panorama da climatização automóvel.

A norma referente a este tipo de gases insere-se na Diretiva 2006/40/CE do parlamento europeu e do Conselho de maio de 2006, relativa às emissões procedentes de sistemas de ar condicionado em veículos motorizados, e que altera a diretiva 70/156/CEE do Conselho. Esta Diretiva aborda diversas considerações, das quais passamos a resumir os pontos mais importantes.

– Harmonização dos requisitos técnicos para homologação de sistemas de ar condicionado.

– Cada vez mais Estados membros desejam a regulamentação destes sistemas devido à decisão 2002/358/CE do Conselho, de 25 de abril de 2002. Esta decisão obriga a Comunidade e os Estados membros a reduzir as emissões com efeito de estufa.

– As emissões de hidrofluorcarboneto 134a, cujo potencial de aquecimento atmosférico ascende a 1300, procedentes dos sistemas de ar condicionado dos veículos com motor, constituem um motivo de preocupação.

– É necessário limitar a possibilidade de equipar “a posteriori” veículos com sistemas de ar condicionado concebidos para utilizarem fluorados com efeito de estufa de potencial de aquecimento atmosférico superior a 150.

– Os Estados membros devem definir, no seu interesse próprio e no da Comunidade, regulamentações próprias para estarem em conformidade com esta Diretiva.

– O objetivo desta Diretiva é estabelecer os requisitos para a homologação CE e homologação nacional de veículos no que concerne as emissões e os sistemas de ar condicionado em veículos e o seu funcionamento seguro. Estabelece também disposições sobre a retroadaptação e recarga destes sistemas.

DEFINIÇÕES MAIS SIGNIFICATIVAS

– Gases fluorados de efeito de estufa: são os hidrofluorcarbonetos (HFC), perfluorcarbonetos (PFC) e o hexafluor de enxofre (SF6) que figuram no anexo A do Protocolo de Quioto, assim como os preparados que contenham tais substâncias.

– Potencial de aquecimento atmosférico: potencial de aquecimento climático de um gás fluorado com efeito de estufa em relação ao dióxido de carbono. O potencial de aquecimento atmosférico (PAA) obtémse a partir do potencial de aquecimento de um quilograma de gás em relação a um quilograma de CO2 num período de 100 anos. Os dados mais pertinentes do PAA são os publicados no terceiro relatório de avaliação adoptado pelo Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre o Aquecimento Climático.

OBRIGAÇÕES DOS ESTADOS-MEMBROS

Para a homologação de veículos com ar condicionado que contenha gases fluorados com efeito de estufa com potencial de aquecimento atmosférico superior a 150, os Estados membros zelarão para que o índice de fuga desses gases não ultrapasse o limite máximo permitido, através de testes padronizados de deteção de fugas.

HOMOLOGAÇÃO

A nova legislação define que desde o dia 1 de Janeiro de 2011 todos os Estados membros deixarão de emitir homologações CE e nacionais a veículos com sistemas de ar condicionado com gases fluorados com potencial de aquecimento atmosférico superior a 150.

A Directiva n.º 2006/40/CE foi transposta para a legislação nacional através do Decreto-Lei n.º 135/2008, datado de 21 de Julho.

Fonte: oficinaturbo