As baterias vão carregar num minuto

imagesUma descoberta acidental está prestes a oferecer-nos baterias que recarregam em  apenas um minuto, o que abre as portas para carros elétricos fáceis de  reabastecer.

O io9 conta a história de como no ano passado um grupo de  investigadores fez uma descoberta excecional e por acaso. O grupo de cientistas  da UCLA estava a tentar encontrar uma forma mais simples de criar folha de  grafeno quando construiu um supercondensador com as mesmas propriedades de uma  bateria, capaz de ser recarregado em apenas um minuto. E o mais espantoso é que  tudo isto foi conseguido usando um gravador de DVDs normal, do mesmo género que  encontramos em milhões de computadores em todo o mundo.

Mas vamos por partes. Nos dias que correm, existem duas formas de armazenar  energia: as baterias, que armazenam muita energia mas são lentas a carregar, e  os supercondensadores, que carregam muito depressa mas acumulam pouca energia. A  descoberta agora feita pelos cientistas traz consigo o potencial para baterias  que juntam estas duas propriedades. Imagine um telemóvel ou um carro elétrico  que recarregam em apenas um minuto e vai perceber a importância deste “ acidente”.

O vídeo explica em detalhe o processo.


Fonte: exameinformática

Oferta formativa Centro Zaragoza

OFERTAO Instituto de Investigação sobre reparação de veículos S.A., mais conhecido por CENTRO ZARAGOZA, trabalha para oferecer vários serviços de valor acrescentado, incluindo os cursos de formação, que todos os profissionais envolvidos na reparação de veículos e com a segurança rodoviária procuram.

Enriquecido com as sugestões dos mais de 25.000 profissionais formados pelo Centro Zaragoza e com a experiência adquirida por este no campo da formação, o CENTRO ZARAGOZA está em condições de apresentar o seu novo e totalmente actualizado Programa de Cursos Abertos Presenciais de Formação para o 1º Semestre de 2012.

Ao todo, estão programados 47 cursos de formação presenciais diferentes, como se indica a seguir:

– Dois tipos de cursos para Gestores de Sinistros de Entidades Seguradoras;
– Dezasseis cursos dirigidos para Peritos de Seguros Automóvel. Gestores de Sinistros e técnicos de Entidades Seguradoras;
– Dezanove cursos destinados aos profissionais de reparação automóvel e Peritos se seguros automóvel;
– Um curso para técnicos de centros de Inspecção Técnica de Veículos;
– Dois cursos para a área dos Recursos Humanos;
– Quatro cursos dirigidos a vendedores de automóveis, gestores de clientes, profissionais de marketing, professores de Peritagem e Peritos, bem como profissionais de reparação de oficinas de veículos industriais e comerciais.

No site do Centro Zaragoza (www.centro-zaragoza.com) está disponível informação detalhada de cada uma das destas acções formativas destinadas a profissionais do sector, durante o 1º semestre de 2012. Além destes cursos com um programa definido, o Centro Zaragoza está em condições de estudar cursos à medida das necessidades dos profissionais e das suas empresas do sector automóvel. A formação On-line é outra opção de formação, através da plataforma electrónica CAMPUS CZ.

Estão já disponíveis informações sobre os cursos de Março e Abril próximos, através do botão “DESCARREGAR EM PDF “.

Fonte: jornaldasoficinas

Carros que mais facturam

carros_que_maisEste é um assunto que inevitavelmente faz “levantar as orelhas” a qualquer reparador que anda à procurar de maior rentabilidade para a sua oficina. Claro que cada oficina e cada profissional pode fazer a sua lista desses carros, de acordo com a sua própria experiência concreta e direta. O que vamos hoje abordar no entanto é uma lista elaborada pela companhia de seguros inglesa Warranty Direct, tendo por base mais de 450 modelos de veículos. Para chegar a essa lista dos carros mais rentáveis, a empresa consultou nos seus arquivos dos últimos 15 anos (desde 1997), tendo em conta diversas variáveis, como a idade média dos veículos, , frequência de avarias, quilometragem média e principalmente o valor das facturas das operações de manutenção e reparação.

Depois de efectuar os cálculos, cada modelo recebe uma pontuação, que será tanto maior, quanto mais despesa o carro dá na oficina, como se pode ser de seguida:

1 – Audi RS6 (2002-2011) – 1.282 pontos
2 – BMW M5 (2004-2011)  – 717 pontos
3 – Mercedes SL (2004-actualidade) – 555 pontos
4 – Mercedes V-Class (1996-2004) – 547 pontos
5 – Mercedes CL (2000.2007) – 512 pontos
6 – Audi A6 Allroad (2000-2005) – 502 pontos
7 – Bentley Continental GT (2003-actualidade) – 490 pontos
8 – Porsche 911 (996) (1998-2005) – 442 pontos
9 – Range Rover (2002-actualidade) – 440 pontos
10 – Citroem XM (1994-2000) – 438 pontos

Dependendo de cada país, as posições da lista podem ser diferentes, mas o conjunto será em princípio idêntico ao agora publicado. O facto dos “campeões” da despesa serem carros do segmento mais elevado é lógico, porque as peças são em princípio também mais caras. Por outro lado, pelo facto de serem mais caros e com uma manutenção mais dispendiosa, estes carros são também mais raros no parque circulante, o que coloca duas questões: ou compensa mais à oficina fazer mais reparações a carros menos rentáveis, mas mais comuns e fáceis de encontrar, ou a oficina tem que se especializar numa marca ou num modelo, para conseguir ter clientes em número suficiente.

Fonte: revistadospneus

Luís Simões. Crescer a poupar

Luis-Simoes-620x350Tem mais de 60 anos de atividade e é uma das empresas mais sólidas do mercado dos transportes. Manter uma estrutura de custos reduzida em áreas como a manutenção ou o número de veículos que compõem a frota são alguns do segredos do Grupo Luís Simões.

Com um número elevado de veículos e colaboradores fixos, todos os cêntimos contam para garantir o sucesso de uma das maiores empresas nacionais do setor dos transportes. A manutenção e aquisição de veículos são áreas determinantes para o sucesso de qualquer agente neste mercado, exigindo uma estratégia de custos controlada de forma a fomentar a rentabilidade a longo prazo. Num negócio em que “as margens são esmagadíssimas” por decorrerem de um “setor extremamente atomizado” (só em Portugal existem mais de 110 mil empresas), Dalila Tavares, Diretora Ibérica de Produção de Transportes do Grupo Luís Simões, afirma que a estratégia da empresa tem passado por “diversificar a sua esfera de negócio” e por “acrescentar valor” ao cliente: “Passamos da fase de custo por quilómetro para a gestão do produto, em que asseguramos a distribuição e assumimos o controlo de todo o processo, da entrada à entrega final. O cliente diz-nos apenas o número de paletes e deixa de se preocupar com o resto.”

EXEMPLO DE GESTÃO

A responsável adianta que ter o menor número possível de custos fixos foi uma das políticas definidas pela empresa “há mais de 12 anos”, aplicando-se, igualmente, à forma como é negociada a manutenção e aquisição de veículos. “Fazemos outsourcing da manutenção preventiva precisamente porque a nossa opção foi tê-la como um custo variável e não ter essa estrutura dentro da nossa organização”, refere Dalila Tavares.

Outro exemplo desta estratégia diz respeito ao número de veículos que pertencem à empresa e às opções tomadas quanto às marcas, tipo de veículos (maioritariamente de tração) e fornecedores. “Ao contrário de outros operadores, 99,5% dos nossos veículos são apenas de uma marca. Recorremos à subcontratação e, quando se vêem veículos de outros fabricantes, estes efetivamente trabalham connosco, mas não são nossa propriedade”.

A DAF foi a marca escolhida pela empresa ao nível dos tratores e a parceria entre ambas envolve também a manutenção dos veículos: “Optámos por fazer sempre a manutenção com a entidade a quem adquirimos o veículo”, explica Dalila Tavares. Já nos semireboques, a decisão recaiu internamente pela Reta – uma das empresas do Grupo que é, simultaneamente, especialista nesta área.

MANUTENÇÃO

Controlar exaustivamente os intervalos da manutenção é uma das obsessões da Luís Simões, explicada pelo que não se fatura de cada vez que um veículo se encontra parado para reparação. “Quando estão imobilizados não estão a faturar e isso não é bom para nós”, explica Dalila Tavares, referindo que a preocupação da empresa é garantir que cada veículo não esteja parado mais de dois dias úteis por ano para efeitos de manutenção. Uma operação logística difícil, tendo em conta que a frota é composta por “cerca de 1800 veículos”. Destes, “40% pertencem ao Grupo e os demais a empresas que trabalham maioritariamente em regime de exclusividade connosco”, adianta.

Além da opção por uma única marca (apenas os veículos de 3,5 toneladas não são da DAF, uma vez que não existem na gama), a Luís Simões definiu também uma frota reduzida quanto ao tipo de modelos ao seu dispor – uma estratégia pensada para gerir e controlar os custos associados à manutenção. A estrutura é composta por camiões de 19 e de 12 toneladas, e tratores de roda de grandes dimensões. Dalila Tavares explica que esta política faz com que a “frequência dos intervalos de manutenção e a necessidade de peças” sejam muito semelhantes entre todos os veículos, “melhorando não só a relação com o fornecedor, como a previsão que ele pode fazer das necessidades da frota”. Por outro lado, traduz-se numa equipa de manutenção muito pequena. “Apenas seis pessoas respondem ao total de tratores e de semi-reboques”, adianta.

RISCO ELEVADO

Para veículos tratores, os intervalos de manutenção variam entre os 60 mil e os 70 mil km, enquanto os veículos de 19 a 12 toneladas efetuam reparações a cada 30 mil km. “Para reduzir os custos associados, procuramos que estas operações sejam feitas ao fim-desemana, uma vez que este é um período em que a empresa normalmente não realiza viagens”, diz a Diretora Ibérica de Produção de Transportes. A integração de caixas automáticas foi outra das decisões tomadas para reduzir a fatura do consumo e o desgaste do material, bem como o outsourcing dos pneus. “Mais uma vez, a nossa estratégia foi variabilizar os custos associados aos veículos para que, quando não exista produção, não tenhamos esse custo fixo”.

No total, pneus e manutenção representam 5% dos custos totais da empresa, enquanto 40% recai sobre os combustíveis. Nos pneus, o Grupo Luís Simões optou novamente por trabalhar com uma única marca, a Michelin, e em parceria com dois fornecedores: a Reta, em Portugal, e a EuroMaster, em Espanha. Este método contratual faz com que os custos associados aos pneus sejam em função dos quilómetros percorridos, uma opção de risco elevado para o lado do fornecedor caso não exista uma relação de confiança mútua entre as empresas. “No limite, se algum dia percorrêssemos zero quilómetros, não lhes iríamos pagar nenhum valor.”

TRÊS PERGUNTAS A DALILA TAVARES, DIRETORA IBÉRICA DE PRODUÇÃO DE TRANSPORTES DO GRUPO LUÍS SIMÕES

Dalila-TavaresCom um peso de 40% na vossa estrutura, como limitam os custos associados ao combustível?

Temos uma política de trabalhar com vários fornecedores e não temos acordos de exclusividade. De acordo com os valores que nos vão chegando selecionamos um parceiro para um determinado período de tempo (uma a duas semanas), dando em seguida instruções à frota sobre os locais de abastecimento. Temos também bombas de combustível internas e optámos ainda por só consumir em Portugal para a frota que circula no País. A frota internacional não abastece cá.

O que procuram nos vossos motoristas? A formação é importante na redução do consumo?

Apostamos acima de tudo nas competências. A experiência per si não é decisiva para a contratação. Temos noção de que os nossos condutores,  além de serem a nossa cara para o mercado e para os clientes, são o fator decisivo para o sucesso da nossa atividade, para nós e para qualquer transportadora. Por um lado, são as pessoas que andam com os camiões e com as mercadorias. Pot outro, aqueles que têm o maior impacto nos custos diretos, já que o combustível depende do perfil de condução, tal como os custos associados a sinistros e manutenção ou o garantir que chegamos a horas aos clientes. Há uma fatia brutal da nossa estrutura de custos que está associada ao dia-a-dia do condutor, por isso insistimos muito na educação desta classe profissional, até porque é a mais representativa da nossa organização.

Que aspetos abordam na formação e como se certificam de que ela está a ser bem aplicada?

Investimos muito no recrutamento e na formação, até porque temos muitos procedimentos internos e há várias regras a cumprir aqui. Apostamos ainda num sistema informático que nos ajuda a definir o que é o perfil ótimo do condutor e a fazer um ajustamento contínuo, pois também temos computadores ligados aos veículos a monitorizar tudo o que se passa a bordo. Diariamente são avaliados parâmetros como o consumo de combustível, os locais de portagens ou se houve alguém que não respeitou o local de abastecimento autorizado ou qualquer outro  comportamento desviante. Se detetarmos alguma anormalidade, entramos imediatamente em contacto com o colaborador para discutirmos essa situação com ele. Investimos também num sistema de prémios mensais que estão associados aos indicadores que identificamos para a função de condutor e que os premeia de acordo com as suas prestações.

Fonte: turbooficina

Governo aprova alterações ao Código

imagesDe acordo com a proposta de lei, a taxa de álcool vai ser reduzida para 0,2 gramas por litro de sangue para os condutores em regime probatório (com carta há menos de três anos) e de veículos de socorro ou de serviço urgente, de transportes colectivos de crianças, táxis, automóveis pesados de passageiros e de mercadorias perigosas. Com esta mudança, estes condutores vão passar a ser multados sempre que apresentarem uma taxa de álcool igual ou superior a 0,2 gramas por litro de sangue.

As alterações ao Código da Estrada incluem ainda a criação das “zonas residenciais de coexistência”, áreas partilhadas por peões e veículos, onde vigoram regras especiais de trânsito, como, por exemplo, limites reduzidos de velocidade, podendo ser imposta uma limitação da velocidade máxima de circulação a 20 quilómetros por hora.

Entre as mudanças, estão também incluídas a redução da altura das crianças que são seguras por sistemas de retenção, passando dos actuais 150 para os 135 centímetros, e a utilização de um reboque destinado ao transporte de bagagens nos táxis.

A proposta do Governo preocupa-se com o reforço da segurança dos peões, ciclistas e pessoas com deficiência, pretendendo ainda incentivar o uso da bicicleta. Os condutores, que até agora tinham de moderar a velocidade junto das passadeiras, vão ter de abrandar também junto às ciclovias. Nas zonas para bicicletas, os automobilistas vão passar a ter de ceder passagem aos ciclistas e, à semelhança do que está actualmente determinado para as passadeiras de peões, vai passar a ser proibida a ultrapassagem nas ciclovias. Está ainda previsto que as bicicletas deixem de dar prioridade aos veículos com motor.

Outra das novidades é a introdução de novas regras na colocação nas vias públicas, ou nas suas proximidades, de painéis, anúncios e cartazes, passando a ser interdita a sua afixação quando dificultarem a circulação de peões nos passeios. Quando estiverem em execução obras nos passeios, vai passar a ser obrigatória a sua sinalização e a criação de uma passagem temporária para os peões.

O Governo defende que a proposta de lei de alteração ao Código da Estrada vai colmatar “inconstitucionalidades orgânicas, identificadas pelo Tribunal Constitucional”, através da introdução de “alterações processuais, de forma a conferir maior celeridade à aplicação e à execução das sanções rodoviárias”.

Fonte: lusonotícias

McLaren cria site em homenagem a Ayrton Senna

294x276A McLaren desenvolveu um site especial em homenagem a Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1 pela equipa britânica e considerado o melhor piloto da história da escuderia.

Intitulado “Memories of Senna” (Memórias de Senna), a página permite que os visitantes partilhem memórias e lembranças do malogrado piloto brasileiro. Ao aceder ao site, é possível ver um mapa-mundo, com as regiões no qual os fãs colocaram os seus tributos.

Até o momento, mais de 8 mil memórias foram publicadas, sendo que o maior número vem da região sudeste do Brasil, mas também de Woking, Inglaterra, sede da McLaren e zona que reúne muitos fãs da Fórmula 1 e do automobilismo em geral.

Além das mensagens, o site mostra também um vídeo sobre o carro utilizado pelo piloto no Mundial de Fórmula 1 de 1988, o primeiro dos três conquistados por Senna. Neil Oatley, projetista da escuderia britãnica, explica as características do «bólide».

Em 2014, a morte de Ayrton Senna completará 20 anos.

Veja o vídeo que mostra os principais detalhes do MP4-4:

Fonte: autoportal

GEFCO Reino Unido distinguida como “Empresa de Transporte do Ano”

Gefco2A GEFCO Reino Unido foi distinguida como “Empresa de Transporte do Ano 2012” pelo Instituto de Gestão de Transporte (IGT), num prémio que reconhece o compromisso assumido pela empresa em termos de crescimento do seu negócio, mas também com questões como a inovação, satisfação do cliente e a responsabilidade social e ambiental.

De acordo com o Instituto de Gestão de Transporte: “A GEFCO continua a manter a sua pegada ecológica estável e a promover o desenvolvimento da sua equipa a par com a expansão das suas operações. O sucesso desta empresa baseia-se claramente nas atitudes dos seus colaboradores, que seguem os cinco valores da GEFCO: compromisso, paixão pelo serviço, solidariedade, inovação e transparência”. A organização acrescenta ainda que “a GEFCO é um ótimo exemplo para a indústria de transportes – este prémio é bem merecido”.

“No último ano conseguimos, simultaneamente, expandir o nosso negócio em novos setores e novos mercados, mas também consolidar a nossa posição no setor automóvel. Estamos muito satisfeitos com este prémio, dado que é uma prova dos elevados índices de satisfação dos clientes e um reconhecimento da dedicação e trabalho desenvolvido por todos os colaboradores, cujo empenho foi essencial para recebermos este prémio”, refere Tristan Balayn, Diretor Geral da GEFCO Reino Unido.

A GEFCO tem quatro centros automóveis no Reino Unido, situados em Sheerness, Corby, Sandtoft e Portbury.

CML implementa sistema de leitura de matrículas no verão

AvLiberdadeA Câmara Municipal de Lisboa (CML) espera que o novo sistema de leitura de
matrículas que facilitará a identificação de veículos em infração dentro das ZER
– Zonas de Emissões Reduzidas, esteja em funcionamento já durante o próximo
verão. Em declarações à Transportes em Revista, o vereador para a mobilidade da
CML, Nunes da Silva, referiu que «o caderno de encargos já está pronto e
brevemente iremos lançar o concurso. Depois o processo irá seguir os trâmites
normais e, após ser aprovado em reunião de Câmara, deverá entrar em
funcionamento no próximo verão».
O sistema será composto por um
conjunto de câmaras instaladas à entrada das ZER, que permitem identificar as
matrículas dos automóveis e detetar automaticamente os veículos antigos que
circulem nestas zonas, facilitando assim a emissão das respetivas coimas. Em
2011 a autarquia criou o plano “ZER”, que proibia a entrada e circulação de
veículos com data de matrícula anterior a 1992 nos principais eixos rodoviários
da cidade, tendo no ano passado alargado essa medida aos carros matriculados
antes de 1996. Nunes da Silva afirmou ainda que, brevemente, dentro da zona 1
(Eixo Liberdade/Baixa) a restrição será alargada aos veículos anteriores a 2000.
O vereador salientou que «desde que as ZER foram implementadas
assistiu-se a uma significativa melhoria dos níveis de qualidade do ar na
cidade. Os últimos dados que tivemos revelam que já conseguimos baixar para os níveis máximos permitidos e esperamos baixar ainda mais com esta nova
medida»
. Recorde-se que Portugal foi o único país da Europa a ser
condenado pelo Tribunal de Justiça Europeu por não cumprir a Lei da Qualidade do
Ar. E, segundo Nunes da Silva, «a Comissão Europeia já informou a
CCDR-LVT que iria intentar um novo processo contra o Estado português pelo mesmo motivo».

UE elege 2013 como o “Ano do Ar

A qualidade do ar nas cidades europeias tem sido uma das principais preocupações da própria Comissão Europeia (CE), que tem levado a cabo diversas iniciativas e políticas que têm como objetivo reduzir os índices de poluição em meios urbanos e, consequentemente melhorar a qualidade do próprio ar. O ano de 2013 foi mesmo designado por Bruxelas como o “Ano do Ar”.

De acordo com estudos recentes, desenvolvidos pela UE, cerca de 56 por cento dos
europeus acreditam que a qualidade do ar nas cidades deteriorou-se nos últimos
10 anos. A poluição atmosférica é ainda responsável por cerca de 420 mil mortes
prematuras por ano e estima-se que pode reduzir a esperança média de vida de uma
pessoa em cerca de oito meses. Segundo a CE o setor dos transportes europeu é
responsável (embora não seja o único) por um quarto das emissões de gases com
efeito de estufa da União Europeia.
Para além de Lisboa, outras cidades europeias também têm vindo a implementar medidas que visam melhorar a qualidade do ar, como por exemplo Milão. Para além de ter proibido a circulação de veículos diesel anteriores a 1992, ter apostado numa política de promoção de combustíveis alternativos, ajudando a financiar a instalação de centenas de postos de abastecimento de GPL e Gás Natural, a região da Lombardia decidiu também colocar portagens de acesso ao centro da cidade de Milão. Esta decisão permitiu à região diminuir, em cerca de 50 mil, o número de automóveis a
circular diariamente no centro histórico da cidade italiana, ajudando assim a
aumentar os níveis de qualidade do ar. Veja o vídeo:

Fonte: transportesemrevista

Ferrari considerada marca mais poderosa do mundo

Num estudo de marcas, o histórico fabricante automóvel italiana bateu gigantes como a Google e a Coca-Cola

Ferrari-logoA Ferrari foi eleita a marca mais poderosa do mundo em 2013, num estudo efectuado pela Brand Finance, empresa britânica especialista em avaliação e gestão de marcas .

Apesar de o estudo completo só ser apresentado no próximo dia 28 de Fevereiro, foi já anunciado que a marca de Maranello lidera a lista das 500 mais importantes do mundo, surgindo imediatamente na frente de “gigantes” como a Google e Coca-Cola, segunda e terceira classificadas, respectivamente. A PwC e a Hermès completam o “top 5”, já divulgado.

Apesar de a Ferrari não poder competir com as marcas “rivais” nesta lista em termos de lucros totais – neste campo destacam-se a Apple, a Samsung e a Google -, a média de lucro por consumidor, a publicidade, potencial de marketing, a lealdade à marca e o carinho pela mesma colocam o construtor automóvel transalpino no topo da tabela.

“É sempre um prazer liderar uma lista como esta, ainda para mais quando competimos com algumas das companhias mais famosas do mundo”, afirmou Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, acrescentando: “Isto prova que, mesmo numa fase economicamente difícil, Itália pode ser excelente no mundo dos negócios. Por trás deste sucesso estão produtos excepcionais, feitos por homens e mulheres excepcionais. Eles tornaram isto possível e agradeço-lhes”.

Fonte: lusomotores

Preços maiores, rendas menores?

1Nest edição, vamos dar resposta a uma questão, recorrente entre os consumidores que não estão familiarizados com o renting.

Porque é que, em renting, por vezes, carros com preço de compra mais caro têm rendas menores que carros menos onerosos?

Para quem não está familiarizado com a modalidade de renting, este é um tema que pode suscitar dúvidas quando se comparam rendas entre veículos e se confronta com o respetivo PVP (Preço de Venda a Público sem desconto).

Nas modalidades de financiamento “puro”, o consumidor paga o veículo na totalidade (ou quase) pelo que a relação entre o preço do veículo e a renda mensal é direta, ou seja, quanto menor o preço do carro, menor a renda mensal, induzindo o consumidor (em erro) a procurar o carro com o menor custo de aquisição. Mais à frente explicarei porquê “em erro”.

No renting, uma vez que o veículo no final do contrato é devolvido ao prestador do serviço de renting, o consumidor apenas paga o que utiliza, ou seja, a diferença entre o custo de aquisição do veículo e o valor estimado de venda do veículo em usado.

Este último é determinado pela empresa de renting com base em modelos estatísticos com algumas variáveis que lhes permitem estimar com um elevado grau de precisão o valor de venda do veículo no futuro. Nestas variáveis, existem duas que se destacam:

– A apetência dos compradores por aquele veículo em usado, o que influencia diretamente o seu valor de venda na medida em que determina quanto é que o comprador está disposto a pagar por aquele veículo.

– O momento do ciclo de vida em que o modelo se encontra sendo que, quanto mais recente o modelo, maior será o seu valor residual, decrescendo conforme o modelo se aproxima do fim do seu ciclo de vida, ou seja, da sua substituição por um novo modelo.

Ora, é precisamente este valor estimado de venda do veículo em usado que faz toda a diferença quando se comparam PVP, pois podemos ter dois veículos exatamente com o mesmo PVP, mas com valores residuais estimados completamente diferentes fazendo com que o seu custo mensal seja, também ele, diferente. Mais, podemos e temos veículos cuja renda mensal é menor que a de veículos com PVP inferiores. Se juntarmos a este fator a política comercial dos fabricantes (descontos), então a complexidade da análise torna-se ainda maior. No gráfico ao lado, é possível constatar casos desses.

Da amostra apresentada verifica-se que o Chevrolet Cruze é o que tem o menor P.V.P. mas o que tem a maior renda mensal, fruto do seu menor valor residual e de uma política comercial (desconto) menos agressiva que outros concorrentes, chegando ao extremo de a renda mensal de um BMW 116d ser inferior em 6% quando o seu PVP é 25% superior ao do Chevrolet Cruze existindo, portanto, uma diferença de 31%!

Por outro lado, o Skoda Octavia é, não só o que apresenta o terceiro maior PVP desta amostra como o mais “antigo” mas, no entanto, o que apresenta a menor renda mensal. Neste caso, o Skoda é beneficado, não por ter um valor residual elevado, mas por conciliar um valor residual equilibrado com uma campanha comercial por parte da Skoda que permite a este modelo, mesmo em final de vida (novo modelo em 2013), apresentar-se muito competitivo.

O resultado do BMW 116d decorre de ter um valor residual muito bom e de uma campanha comercial por parte da BMW também ela muito competitiva, ao passo que o resultado do VW Golf decorre de ter um PVP competitivo e de um valor residual também muito competitivo fazendo com que, apesar de as condições comerciais (desconto) do fabricante serem “modestas”, este apresente um posicionamento muito competitivo.

Temos, portanto, não só várias formas distintas de abordagem ao mercado por parte dos fabricantes como vários resultados, também eles distintos, resultando numa combinação de hipóteses bastante extensa.

Posto isto, creio que o leitor já terá percebido porque mencionei que é um erro procurar o carro com o menor custo de aquisição. Neste processo extremamente importante e complexo, reside uma das vantagens do renting. Nesta modalidade, o consumidor não só se alheia do risco de seleccionar um veículo errado como a escolha de um veículo é extremamente simples. Basta seleccionar aquele que apresenta a menor renda mensal uma vez que todas as variáveis e incógnitas já estão refletidas nessa renda. Nas outras formas de financiamento, o consumidor não tem como saber qual a melhor escolha porque não tem uma variável fundamental da equação, o valor estimado de venda do veículo em usado. Isso leva a que, quando decidir vender o veículo, seja mais que certo que dificilmente consiga fazer a escolha mais eficiente, incorrendo, portanto, num custo operativo acrescido.

Fonte: Ricardo Silva (Leaseplan), Fleetmagazine